segunda-feira, 14 de maio de 2012

No frio da chuva.

Orvalhos que passam sob a ponte.
Concreto cheio de água.
Embaixo ainda mais.

Os que sofrem se retorcem,
Gemidos de solidão derradeira
término frio congelante.

Dormir se torna incômodo,
Sabendo que lá fora
A dor é desumana.




10 comentários:

  1. Grande Alê.
    Poema que reflete a realidade de milhares, talvez milhões de brasileiros principalmente nas grandes cidades.

    abç - Danilo

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  2. Haja cobertor pra tanto desamor.

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  3. O frio, na verdade, é a indiferença dos nossos corações. Tudo se ajeitaria com um pouquinho mais de sentimento. André focou o ponto certo: É desamor.
    _Abraço.

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  4. Isso mesmo Tesco. O frio simbólico do poema è a maneira discreta de falar. "Nós não amamos" Abraços escritor!!

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  5. Belo poema, Alexandre, gostei do blog! parabéns, vou continuar passando por aqui. Abraço!

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  6. A propósito, mantenha-me informado sobre os concursos de poesia de que vc participa. Tô a fim de ver se eu desenferrujo. Não escrevo poemas há um bom tempo!

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    1. Olá Daval. haverá um concurso que têm inscrições até o dia 22 de maio.( de taubaté)
      www.poetasdovale.blogspot.com
      As informações você pode ter no link acima
      abraçoss

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  7. Ah, mais uma coisa. Vê se dá uma melhorada nessas letras pretas sobre a máquina de escrever vermelha no título do blog. Não dá pra ler nada!

    abraço.

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  8. Olá Daval! É um prazer a tua visita no blog.
    Obrigado pelos comentários e pela dica. Tua visita será sempre um adicionador, ainda mais vindo de um professor like you lol

    Obrigado.

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  9. nao e a toa que seus poemas estejam em alguns livros, pois voce escreve muito bem... andre maome

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